O PAPEL DOS SMART NUTRIENTS (Parte 2)
O PAPEL DOS SMART NUTRIENTS (Parte 2) MÁ ABSORÇÃO (MAB) (Ver Quadro 5) classificada como MAB1 por hipocloridria e a conseqüente hipoglicemia e hiperglicemia por má absorção de cromo. MAB2 por deficiência em enzimas pancreático zinco dependente para a digestão de proteínas causando alergias e intolerâncias cerebrais e MAB 3 que envolve má absorção de ferro, cálcio e magnésio além de disbioses, distúrbios de permeabilidade intestinal com passagem de exotoxinas tais como: metais tóxicos e endotoxinas de germes oportunistas tais como: clostridium dificille, que bloqueia a enzima de síntese de serotonina e cândida que bloqueia a produção de ATP para proteger de stress oxidativo.• Desregulação de neurotransmissores por excesso de poluentes também pode entrar pela pele, por exemplo: os corrinóides, ou seja, a estrutura da molécula de B12 sem o átomo central de cobalto que é substituído por metais tóxicos como chumbo, mercúrio, cádmio. Tais moléculas são confundidas pela pele, barreira do plexo coróide que faz parte da barreira hematoliquórica e barreira placentária como se fora vitamina B12 e por isso o núcleo corrine junto com os metais tóxicos que entram de contrabando funcionam como smuglers expressão alemã para contrabandista, neste caso contrabandistas que geram doenças, pois a medicina ortomolecular utiliza smuglers terapêuticos que são os metais nutritivos quelados, por exemplo: zinco, manganês e cobre quelados que são absorvidos pelo duodeno quando o estômago está com dificuldades de absorver estes mesmos metais de forma ionizada pelo ácido clorídrico em falta. Em outras palavras contornando a MAB1 enquanto não houver a MAB2. Ocorrência muito freqüente quando estamos com stress psicossocial agudo.• A má circulação cerebral por LDL-peroxidado, e sua relação com a destruição de receptores de serotonina, e a combinação do LDL-peroxidado com a homocisteína tiolactona ( LDL + Homocisteína tiolactona) produzem placas de ateroma que entopem os vasos ao serem fagocitados por macrófagos que estufam e morrem aderentes às paredes e se transformam em células espumosas denominadas foams cells. Os efeitos neurotóxicos da homocisteina, por deficiência de B6, B9 e B12, se somam aos efeitos das isquemias geradas por conflitos e distúrbios vegetativos adrenérgicos via superóxido, que inibe o óxido nítrico, gera peroxinitrito e o CD18 do neutrófilo este funcionando como adesivo nos vasos cerebrais. A vitamina C ao gerar óxido nítrico inibe o CD18, promovendo a aerobiose neuronal, que é indispensável à síntese de neurotransmissores da inteligência emocional, do humor e da definição de identidade (neste caso, por isquemia freqüente do córtex parietal direito). A reposição de minerais cuja carência são fatores de risco de problemas cardiovasculares e isquemicos detectados pelo mineralograma capilar são pela ordem de freqüência os seguintes: magnésio, enxofre, cálcio, cobre, selênio e cromo.• Hipoglicemia, hiperglicemia, hiperinsulinismo, resistência de receptores à insulina ao nível de braço curto e longo do cromossomo 11 e diabete cerebral do tipo2, com deficiência de receptores de glicose do tipo 1 e 3 na barreira hematoencefálica e na membrana dos neurônios e da glia respectivamente fazem parte de um conjunto de conseqüências da má ingestão de carbohidratos refinados e a fome destes carbohidratos após recomendações da opinião médica que recomenda a pirâmide alimentar americana agravada pela escasses de gorduras essenciais e excesso de luz e poluição eletromagnética conforme quadro 6. As deficiências de cromo e de vanádio, que atuam na sensibilidade dos receptores de insulina, atuam em sinergismo com os exercícios aeróbicos, por serem estes multiplicadores daqueles. Assim, o tratamento da depressão se dá através da ativação de porções dos braços curto e longo do cromossomo 11 (Quadro 6), visando à produção de monoaminas, receptores e hormônios, e vitaminas, minerais e aminoácidos, antioxidantes que condicionam síntese de EPA para inibir PLA2 conforme Quadro 4 e 5. Na prevenção biomolecular diacrônica da depressão e dos distúrbios da inteligência emocional. Tal prevenção se dá através de quatro seguintes situações, a saber: • Mineralograma capilar e eritrocitario na fase pré-concepcional, visando à prevenção das depressões gestacionais e relativas ao pos-parto, bem como das malformações relacionadas a distúrbios neuropsiquiátricos ex: o ácido fólico está deficiente em 70% das mal formações congênitas. A suplementação multivitamínica reduz de seis vezes as complicações na gestação e no parto;• Dosagem do criptopirrol urinário, visando a prevenção de anedonia e dos distúrbios de atenção infantis por perda urinária de zinco e B6 sob stress emocional (temperamento H, H e P sob stress);• Dosagem de basófilos, visando a detecção de histapenia na adolescência (basófilo < de 15 por mil) em distúrbios que podem psicotizar na adolescência e passar para um tipo de esquizofrenia, que está relacionada a depressões agitadas, ansiosas e paranóicas, bem como à detecção de depressões histadélicas (basófilos > de 40 por mil) apáticas e suicidas, que freqüentemente ocorrem na terceira década da vida (onde há uma maior incidência de depressão, fobias sociais e doença do pânico) (temperamento H, H e P sob stress);• O controle de excesso de histamina (histadelia) e da falta de histamina (histapenia) é feito pela contagem absoluta de basófilos por mil e não por cento. Na histapenia os basófilos são menores de 15 por mil. Na histadelia maiores que 40 por mil. A otimização exige conhecimentos pertinentes a psiquiatria ortomolecular. Tais como histidina, B3, B9, B12 para aumentar histamina e metiomina para reduzir em ambas antioxidante e B6, zinco, manganês co-fatores de duas transaminases que modulam a histamina denominadas Serina-Hidroxi-Metil-Transferase (SHMT) e Metil-Adenosil-Transferase (MAT) e lítio que estimula a produção de serotonina, reduz o edema através da dessodificação e inibe as duas enzimas citadas PLA2 e CoAIT.• Prevenção das depressões bipolares da menopausa, bem como das suas morbidades com distúrbios de cálcio (osteoporose) e da obesidade. A amplificação da inteligência emocional pode ser sistematicamente entendida através do modelo neuroquímico nutricional da inteligência emocional fluídica, representado no gráfico em anexo. Tal modelo é constituído de oito etapas (Quadro 1 A e 1 B), que são: 1) Percepção das necessidades e dos sentimentos – aumentar a acetilcolina dos núcleos orbito-frontais direito e esquerdo, pela ingestão de lecitina.2) Imaginação empática e prospectiva – aumentar a serotonina, otimizando a oferta de cromo, orotato de lítio e
O PAPEL DOS SMART NUTRIENTS (Parte 1)
O PAPEL DOS SMART NUTRIENTS (Parte 1) A despeito do ceticismo acadêmico a respeito da existência de smart nutrients, exemplificaremos substâncias nutritivas que amplificam a inteligência neste breve espaço de tempo, com alguns dos 50 nutrientes essenciais cuja combinatória são bons candidatos a amplificar principalmente o hardware daquele aspecto da inteligência denominado inteligência emocional. A inteligência emocional tem sido correlacionada com 80% do sucesso nas relações humanas e no trabalho criativo. Algumas premissas devem ser consideradas a respeito do papel dos smart nutrients na amplificação da inteligência emocional. A primeira delas diz respeito à inteligência fluídica, que se correlaciona com a memória funcional, de trabalho (MT), do córtex intrínseco frontal, cuja finalidade é elaborar planos para o futuro, baseados nas experiências passadas e em dados presentes. Este tipo de memória se apresenta mais sensível aos nutrientes do que um outro tipo, denominado memória associativa (MA), que é automática, inconsciente e involuntária do córtex intrínseco posterior. Na MA se depositam, sob a forma de regras rígidas, insensíveis a contexto, as regras flexíveis sensíveis a contexto criadas pela MT que também funciona como memória de aquisição de conhecimentos produto do entendimento contextual por decodificação analógica predominante no hemisfério frontal direito e codificação digital do hemisfério frontal esquerdo o que permite, uma melhor compreensão das mensagens dos ambientes social, profissional e ecológico. (Ver quadro 1A ). A Segunda premissa a ser considerada diz respeito à estrutura da MT, que contém quatro sub-unidades de processamento: 1. Unidade de percepção na área orbito frontal (OF) predominantemente colinérgica, que detecta, por exemplo, sinais sociais significativos semelhantes, comuns a todos os seres humanos e diferentes que levam a classificar os indivíduos por suas diferenças para melhor e para pior, o que permite colocar as pessoas na distância que elas merecem;2. A sub-unidade de computação gráfica na área dorso lateral direita (DLD) predominantemente serotoninérgica na qual as necessidades estimulam a construção de eus trajetórias e cenários futuros, alternativos, otimistas e pessimistas (ETCS/FAOPS) possíveis;3. Uma sub-unidade de cálculo de probabilidades na área dorso lateral esquerda (DLE) predominantemente noradrenérgica que filtra do conjunto dos ETCS/FAOPS possíveis criados pela imaginação o subconjunto dos ETCS/FAOPS mais prováveis em termos de vantagens a obter e perigos a evitar, o que permite priorizar estratégias de sobreviver e de viver melhor;4. Uma sub-unidade de tomada de decisão na área suplementar motora (ASM) predominantemente dopaminérgica onde do subconjunto de ETCS/FAOPS mais prováveis é filtrado e selecionado o subconjunto de ETCS/FAOPS mais desejáveis, sobre o impacto das motivações dominantes geradas pelo programa genético das necessidades fundamentais conforme o modelo 9. As necessidades fundamentais (Quadro M9) graças aos condicionamentos geram interesses temáticos cuja convergência chama-se motivação dominante num momento decisório dado. O looping entre estas quatro sub-unidades corresponde à fase de elaboração de planos no quadro 1 A, que é seguido do tempo 2, fase de execução do plano. A terceira premissa diz respeito à fase de avaliação de resultados positivos e negativos de planos onde o comparador fronto hipocampal mede a distância entre os valores DEVE do plano elaborado com os valores É do plano executado. Em termos menos cibernéticos e mais poéticos o comparador avalia a distância entre o sonho sonhado e o sonho realizado, o que vale dizer o grau de concretização dos sonhos entre o nível de aspiração de (valores DEVE) e realização de (valores É). Quanto maior a distância maior o grau de stress, depressão, ansiedade, agressividade, queda do amor a si (auto-estima), aos outros e à vida. (Ver quadro 1B). Se os valores estão próximos, surgem respostas agradáveis, de aproximação amorosa das fontes de satisfação e/ou respostas agradáveis, de amor a si e à vida. A ressonância emocional positiva, e agradável, é amplificada ou restaurada por neurotransmissores monoaminérgicos: serotonina, noradrenalina e dopamina (SENADO), enquanto que o excesso de neurotransmissores colinérgicos e de substância P hipersensibilizam a ressonância emocional negativa, e desagradável. É importante prestar atenção aos receptores de serotonina do tipo 5HT2-R que ativam o circuito da dor enquanto os receptores do tipo 5HT1-R inibem a dor e criam condições para ativar o circuito do prazer em sinergismo com a dopamina que faz parte do circuito do prazer e cuja deficiência causa a Síndrome da deficiência de recompensa conforme quadro 6. O excesso de dopamina quando ativa o receptor D2-R na presença de excesso de 5HT2-R amplifica a excitação do circuito da dor causando os três quadros clínicos de depressão: depressão maior, bipolar e sintomas negativos da esquizofrenia. A fosfolipase A2 (PLA2) hiperativa por stress oxidativo (SOX) gera o excesso desses dois receptores e o smart nutrients Eicosa Pentanoic Acid (EPA) bloqueia em 80% esta enzima quando atinge um grama no plasma. O litio na dose nutricional de 6 milimols diários também inibe o PLA2 além de inibir a fosfolipase C que agrava as oscilações de percepção eufórica, maníaca e depressiva da depressão bipolar. Enquanto o EPA inibe adicionalmente a co-enzima A Indutora de Transacilação (CoAIT) que também está alta na depressão maior. Na esquizofrenia um outro gen agrava o quadro junto com PLA2, trata-se do enzima Fac-L2. O cromossomo 11 (Quadro 6) é também afetado por falta de cromo e vanádio que tem a função de aumentar a sensibilidade do receptor de insulina que ativa no braço curto (BC) as enzimas de síntese de monoaminas (SENADO) e os transportadores de glicose (GLUT1/3) para dentro do cérebro evitando assim a hipofrontalidade comum às depressões e esquizofrenia crônica com predomínio de sintomas negativos, depressivos. O braço longo (BL) do cromossomo 11 produz as enzimas de síntese dos receptores D2-R e D4-R cuja deficiência está correlacionada com Síndrome de deficiência de recompensa (SDR) conforme quadro 6. Ao utilizar smart nutrients na amplificação da inteligência emocional indiretamente estamos beneficiando pessoas que precisam de tratamento e prevenção de stress, depressão, ansiedade, agressividade, deterioração da auto-estima, amor à sociedade e à vida em geral, distúrbio de personalidade e os círculos viciosos do Quadro 2. Para isso, várias estratégias de prevenção e tratamento: A primeira delas está relacionada ao tratamento e prevenção do stress biológico que gera SOXc começando por avaliar e tratar perfil dos minerais essenciais
O OVO E A DOENÇA DE ALZHEIMER
O OVO E A DOENÇA DE ALZHEIMER 1. Na Ressonância Magnética do Cérebro por prótons (RMC/H+), quando a razão Mio-inositol/creatina (Mi/Cr) é maior que 0,7 ppm no Cíngulo Posterior, há risco de demência e sugere degradação da mem-brana de mielina, uma capa de gordura que reveste os neurônios, feita pela glia principalmente com a lecitina do ovo. 2. A glia, além disso, produz as substâncias APOE2 e APOE3 que estimulam a enzima alfa secretase a produzir Proteína Precursora Amilóide Solúvel (PPAS), cujo receptor na membrana da rede glutamatérgica das camadas 1 e 2 do córtex cerebral produzem um sistema de freio (via extrusão de Potássio) para dar tempo aos neurônios de se protegerem da intoxicação de Cálcio quando trabalham demais, o que mata-ria os neurônios e conduziria à demência. 3. Experiências demonstraram que seis (06) ovos durante seis semanas provoca o aumento em seis vezes das APOE2 e APOE3. 4. Os ovos ecológicos não contêm resíduos de ração de milho, a qual aumenta o Ácido Aracdônico que, por sua vez, aumenta a excitação mortal dos neurônios. É prudente, assim, evitar os ovos não ecológicos. 5. Os inibidores de colinoesterase, tais como o Tacrine, após trinta semanas de ingestão fazem piorar em 60% os casos de Doença de Alzheimer (DA), se o paciente tiver APOE4. 6. É recomendável fazer o mineralograma do cabelo para verificar se metais tóxicos não estão destruindo a APOE2 e APOE3, transformando-as em APOE4, capaz de levar à morte cerebral (apoptose neuronal). 7. Para saber mais: livro “Mente Criativa”, cujo subtítulo é “A Aventura do Cérebro Bem Nutrido”, autor Juarez Callegaro, publicação independente, encontrada no consultório e em livrarias como a Livraria do Globo, rede Cameron e rede Cervo (nos shoppings da Capital), além de outras livrarias menores.
O OVO CAIPIRA, ECOLÓGICO (Parte 3)
O OVO CAIPIRA, ECOLÓGICO (Parte 3) 9. O ovo tem oito tipos de vitamina E, semelhante ao azeite de oliva, protegendo do estresse oxidativo responsável por 95% das dez doenças que mais matam. Ele faz parte dos componen-tes da rede de antioxidantes, junto com outros componentes auxiliares da vitamina C, os biofla-vonóides encontrados nos pigmentos de legumes, verduras e frutas do nicho ecológico das aves. Exemplo: casca de uva dos parreirais tem quercetina, antiproliferativa das células do câncer e psoríase. Semente de uva tem pró-antocianidinas mais poderosas que picnogenol e ginkobiloba, potencializando em 50% as vitaminas C e E protetoras da memória e humor. O tomate tem o licopeno que protege do colesterol “ruim”. A couve tem luteína que previne e recupera a dege-neração macular (visual). A cenoura tem o betacaroteno que, aliada à vitamina C no plasma, protege do Alzheimer vinte anos depois. Um cientista chamado Cheraskin disse: “Querer resultados com vitamina C sem os seus auxilia-res, os bioflavonóides, é como querer bater palmas com uma mão só.” O ovo tem o complexo E, “um conjunto de oito vitaminas E”: quatro tocoferóis e quatro tocotrienóis. Podem ser mal ba-lanceados na aquisição em farmácia, por exemplo, o alfatocoferol aumenta o risco de proble-mas circulatórios (infarto e derrame). 10. O GH aumentado pela lisina do ovo, com a arginina das nozes, o exercício e o sono profun-do, ajuda a aumentar o IGF que estimula as células tronco do cérebro a regenerar as áreas lesi-onadas pelo estresse, por exemplo, encontradas em cérebros de deprimidos, esquizofrênicos, pacientes do mal de Alzheimer e doença de Parkinson. Tal fato sugere que o ovo ajuda a curar, na fase inicial, essas enfermidades. A conclusão é que a medicina preventiva, principalmente a psiquiatria, exige uma reforma agrária familiar, onde o financiamento de minifúndios deve ser acompanhado de diplomação em agricultura ecológica, orgânica, de onde é possível produzir os autênticos ovos caipiras, ecológicos. 11. O ovo é receitado pelos nutrologistas “avançados”, isto é, os médicos e psiquiatras ortomole-culares que usam o alimento não só para prevenir doenças (função dos nutricionistas não médi-cos), mas para curar doenças em suas especialidades, por exemplo: o psiquiatra ortomolecular usa inicialmente medicamentos em casos graves de depressão suicida ou psicótica. Simultane-amente, usa suplementos (alimentos concentrados) tais como minerais, vitaminas, aminoácidos, açúcar especial, (o inositol, p.ex.), gorduras especiais (o ômega 3, o omega 6, p.ex.) e fosfolipí-dios (fosfatidil-serina, p.ex.), além de aminoácidos especiais (tirosina, triptofano, histidina, metioni-na e outros). Com o desenrolar do tratamento, utiliza alimentos com alguns poucos suplementos. Um bom teste para descobrir se o nutrologista (médico e/ou psiquiatra) está apto para prevenir ou tratar doenças, ou se o nutricionista (não médico) está apto para prevenir doenças, é perguntar qual a diferença entre o ovo ecológico, caipira, e o ovo comum. 12. A nutrologia ortomolecular com enfoque sistêmico trata, previne e aperfeiçoa a performance física e mental com três tipos de nutrientes: físicos, químicos e informacionais. Às duas leis da medicina e psiquiatria ortomolecular – lei da individualidade e lei da orquestração bioquímica – são acrescentadas as quinze leis da Teoria Sistêmica com quinze modelos, contidos em DVDs e no livro “A Mente Criativa”, com subtítulo “A Aventura do Cérebro Bem Nutrido”, autor Juarez Nunes Callegaro, com lançamento na Feira do Livro de 2005. Dr. Juarez Nunes CallegaroCRM 2494Av. Carlos Gomes, 328 conj. 503(51) 3379.1039 / 3379.1084
O OVO CAIPIRA, ECOLÓGICO (Parte 2)
O OVO CAIPIRA, ECOLÓGICO (Parte 2) 5. O Brain Bio Center de New Jersey mediu o plasma das pessoas que comeram dois ovos por dia, durante 10 meses, e constatou uma elevação de Lisina, Treonina e Leucina. A Lisina é usada junto com a vitamina C por Linus Pauling e Mathias Rath para o tratamento de infecções, arteriosclerose, câncer e reumatismo. A arteriosclerose que leva ao infarto e derrame cerebral pode ser precedida pela microisquemia de certas depressões e posterior perda da memória três anos e meio mais tarde em pessoas idosas. As vitaminas B6, B9 (ácido fólico) e B12 do ovo protegem o cérebro da intoxicação pela homocisteína, que produz infartos cerebrais silenciosos nas áreas cognitiva (Alzheimer), afetiva (depressão) e psicomotora (Parkinson). Tais males, como acima foi salientado, triplicaram nos últimos vinte anos, coincidindo com a “fobia do colesterol do ovo” em todos os continentes. A Leucina produz glutamina que produz GABA, neurotransmissor responsável pelo controle do córtex frontal sobre a amígdala cerebral, inibindo pela vontade consciente (frontal) as reações desproporcionais (da amígdala) de luta, fuga e aproximação amorosa que caracterizam a falta de equilíbrio emocional. A Treonina atravessa a barreira hemato-liquórica e modula certas células que controlam a dor e o espasmo muscular e outras que via NMDA estimulam o pensamento criativo e a emoção prazeirosa. 6. O ovo tem os aminoácidos Thiois (moléculas contendo átomos de enxofre) que compensam a deficiência destes mesmos thiois na soja, permitindo uma nutrição cerebral evolutiva, isto é, facilitam o amadurecimento do cérebro, por exemplo: a metionina protege da depressão por excesso de histamina e também gera o SAM que protege da depressão suicida por falta de serotonina e que gera a melatonina, esta protegendo da degeneração por radicais livres nos núcleos que fabricam a serotonina, a acetilcolina (perda da memória). Por isso, Pffeifer receita dois ovos por dia para a prevenção de Alzheimer. Na doença de Parkinson a proteção deve ser do núcleo que fabrica dopamina e na esquizofrenia principalmente o núcleo da noradrenalina. Quando acumula serotonina ela produz NGF, o fator de crescimento do neurônio que regenera as antenas (dentrites) junto com a taurina produzida pela cisteína do ovo. O NGF também regenera os cabos emissores (axônios), como faz a Acetil-L-Carnitina da carne vermelha mal passada. Além disso, o NGF estimula a síntese da noradrenalina que melhora o raciocínio e a memória e a síntese de antioxidantes responsáveis pela longevidade cerebral. Na depressão e esquizofrenia o equilíbrio dos receptores de dopamina e serotonina é feito como ômega 3 da linhaça ou do peixe, minerais, vitaminas e remoção de toxinas de metais, por exemplo, do intestino. Um grama de EPA bloqueia 80% de PLA2, geradora de D2-R e 5HT2-R que estão em excesso na depressão e esquizofrenia. Existem ovos ricos em EPA e DHA, imitando os “ovos gregos”, com dez vezes mais omega 3. 7. A gema crua produz, a partir da lecitina, os fosfolipídios do tipo fosfatidil-serina, que induz a melhora da memória e depressão; fosfatidil-etanolamina que melhora 85% das crianças hiperativas com doença do distúrbio de atenção; fosfatidil-colina que também melhora a memória; e o fosfatidil inositol. Quando a alimentação é sincronizada com o exercício, provoca o sono profundo (delta) e o cérebro produz 50% do inositol. O inositol melhora a sensibilidade dos receptores de serotonina, evitando depressão, ansiedade, pânico e obcessão. Os quatro fosfolipídios junto com o esquema da linhaça previnem e até ajudam o tratamento da depressão (dificuldade de sentir prazer e baixa tolerância à frustração, imperfeição e crítica) e os componentes que acompanham (dependendo do temperamento) a ansiedade, a agressividade, a auto-estima oscilante. Além disso, o sono delta e o exercício físico, junto com a lisina do ovo, produz mais GH, ou seja, o hormônio da juventude que evita a obesidade, o diabete e as doenças cardio-vasculares, melhorando a performance mental e física. 8. A clara deve ser cozida, para facilitar a digestão e a assimilação dos BCAA, aminoácidos que produzem 30% de energia muscular e constroem a massa muscular quando sincronizados com a musculação. Um dos BCAA, a leucina, produz glutamina que equilibra o ácido glutâmico e o GABA, os neurônios da excitação e inibição e ajuda a desintoxicar a amônia que provoca fadiga cerebral quando em excesso. Dr. Juarez Nunes CallegaroCRM 2494Av. Carlos Gomes, 328 conj. 503(51) 3379.1039 / 3379.1084
O OVO CAIPIRA, ECOLÓGICO (Parte 1)
O OVO CAIPIRA, ECOLÓGICO (Parte 1) 1. Mary Linden, professora de nutrição na U.C.L.A., considera o ovo o único alimento mais perfeito que o leite materno, tendo 2% mais nutrientes que este. 2. A “fobia” do colesterol do ovo, segundo C. Pffeifer, pioneiro nos Estados Unidos em psiquiatria ortomolecular, implica na crença de que os 400 mg de colesterol de um ovo passem para o colesterol do sangue na mesma proporção. Na verdade, 100 gramas de ovo acrescentam apenas 2,3 mg de colesterol (aos amantes de ovos, ver o site www.enc-online.org/dietc.htm). Os exames laboratoriais da medicina e psiquiatria ortomolecular que permitem acompanhar os efeitos benéficos do ovo caipira de modo individualizado e orquestrado junto com o enfoque sistêmico (15 leis da psiquiatria ortossistêmica) são: Mineralograma do Cabelo e/ou Perfil de Minerais Eritrocitários, que vão sugerir outros exames complementares tais como razão triglicerídeo/HDL, mais importante que razões de Castelli I e II; Hemoglobina Glicada, mais importante que glicemia; Homocisteína (HPLC), LDL Peroxidado, MDA Urinário, Proteína C Reativa (ultrasensível), Fibrinogênio, Ferritina Plasmática, DHEA-S, Pregnenolona etc., muitos correlacionados com a entrevista do paciente e o mineralograma do cabelo (não biorressonância). 3. Um exame moderno, chamado VAP/CAD, mede 12 tipos de colesterol: 7 tipos de LDL e 5 de HDL. Na visão tradicional, a razão colesterol total/HDL e LDL/HDL são as únicas importantes. Na visão ortomolecular, uma terceira razão, triglicerídeos/HDL, é mais importante para o risco cardíaco e infartos cerebrais silenciosos (SBI), principalmente quando está alto o LDL peroxidado, um tipo de LDL não avaliado pela medicina tradicional, junto com a homocisteína plasmática pelo método HPLC. Ambos aumentam em duas vezes e meia o risco de má circulação cerebral e SBI e, com isso, o início de doenças mentais que triplicaram nos últimos vinte anos (depressão, Alzheimer e Parkinson). O ovo caipira faz subir em 10% o HDL e apenas 4% o LDL pelos exames tradicionais, além de baixar o triglicerídeo mais facilmente se houver restrição de carboidratos refinados e exercício para controle de peso. Em parte esse LDL que subiu é um LDL denominado “nativo”, bom porque tem a proteção de vitaminas carotenóides e do complexo E, antioxidantes, que garantem a utilização desse LDL pelas células da pele, sob a ação do sol, produzindo vitamina D. Com isso, o cérebro aumenta o NGF, neurotrofina que protege e regenera os circuitos cerebrais do humor e da inteligência. As células cerebrais tem vinte vezes mais mitocôndrias que as do corpo, onde esse LDL nativo é absorvido para produzir Pregnenolona, DHEA, Corticóides, hormônios sexuais responsáveis pela longevidade cerebral e proteção cerebral na menopausa e andropausa. Sem essa proteção de vitaminas, o LDL nativo se transforma em LDL peroxidado que é rejeitado pelas células dos vasos e é devorado pelos macrófagos, os quais estufam, transformam-se em células espumosas e colam na parede dos vasos, morrem e os entopem como se fossem gordura em cano de pia, gerando a isquemia que facilita o infarto e o derrame, inclusive em pessoas protegidas pela medicina oficial destes mesmos problemas, o infarto e derrame; não protegidas, contudo, do SBI que leva às doenças mentais (depressão, Alzheimer e Parkinson), pois muitos remédios que “aumentam”a longevidade cardíaca agravam e até produzem as referidas doenças mentais (ver o site www4.dr-rath-foundation.org). 4. A diferença entre o ovo caipira, ecológico, e o ovo comum é muito grande. Por exemplo: o ovo caipira tem seis vezes mais betacaroteno que o ovo comum (o site do Imetro refere que possui cinco vezes mais). O betacaroteno é usado para proteger o ovo de ataque de germes como, p.ex., a salmonela, e 60% dele se transforma em vitamina A. O ovo caipira possui três vezes mais vitamina A, que constrói canais de comunicação (conexões) entre as células, por exemplo, células gliais, babás dos neurônios, para retirar poluentes e adicionar nutrientes, melhorando a razão glia/neurônio, chave da longevidade cerebral, humor e memória. Estas conexões de células também têm nos epitélios células que revestem os “tubos”, por exemplo, o digestivo, o respiratório, elas cercam as células tumorais e as matam. Cada centímetro de terra que a galinha cisca tem 100 milhões de microorganismos para ingerir. Na União Soviética há solos ricos em nutrientes que possuem um bilhão de microorganismos por centímetro cúbico de terra. Dr. Juarez Nunes CallegaroCRM 2494Av. Carlos Gomes, 328 conj. 503(51) 3379.1039 / 3379.1084
NUTROLOGIA CEREBRAL EVOLUTIVA PELA PSIQUIATRIA ORTOMOLECULAR SISTÊMICA
NUTROLOGIA CEREBRAL EVOLUTIVA PELA PSIQUIATRIA ORTOMOLECULAR SISTÊMICA 1. Quando queremos mudar hábitos o córtex-frontal é ativado. 2. Esta ativação aumenta em deprimidos, esquizofrênicos e pessoas muito estressadas ou criminosos, que se caracterizam por hipofrontalidade (ativação abaixo do normal), com a ingestão de duas (02) gramas de Ômega 3 após 02 horas, aumentando a onda P 300 medida pelo método do Potencial Evocado. 3. Outros nutrientes potencializam o efeito do Omega 3, por exemplo, o Zinco, o Manganês, o Selênio, o que pode ser verificado através do mineralograma do cabelo. As vitaminas do complexo B, qualquer delas, podem estar carentes nas depressões e, na falta de Zinco, há dificuldade de absorvê-las, mesmo com a sua ingestão correta. 4. Sem Zinco as zinco-peptidades, enzimas digestivas pancreáticas, têm dificuldade de extrair Triptofano e Tirosina das proteínas ingeridas (ainda que ingeridas corretamente). Isto dificulta a produção de Serotoni-na, Noradrenalina e Dopamina, apelidadas de SENADO do bom humor e da inteligência emocional. 5. A microcirculação frontal pode estar prejudicada por falta de Magnésio, Enxofre, Cálcio, Cobre, Selênio, Cromo, Estrôncio, Vitamina C. Sem a rede de substâncias antioxidantes o problema pode aumentar, como é o caso do consumo de suplementos não personalizados. 6. Metade das pessoas “normais” é grupo de risco de hipofrontalidade e um terço das pessoas apresenta hipofrontalidade combinada com disfunção de uma outra área do cérebro. Isto significa que podemos salvar as lideranças sócio-emocionais, facilitando a aprendizagem de meia dúzia de competências necessárias para cada estilo de liderança entre as dezoito descritas por D. Goleman, capazes de superar o treinamento MBA de executivos e, no mínimo, triplicar os lucros para a empresa e para o país. 7. Para saber mais: livro “Mente Criativa”, cujo subtítulo é “A Aventura do Cérebro Bem Nutrido”, autor Juarez Callegaro, publicação independente, encontrada no consultório e em livrarias como a Livraria do Globo, rede Cameron e rede Cervo (nos shoppings da Capital), além de outras livrarias menores.
NUTROLOGIA CEREBRAL EVOLUTIVA E CONFLITOS DE INTERESSES E PESQUISA CLÍNICA.
NUTROLOGIA CEREBRAL EVOLUTIVA E CONFLITOS DE INTERESSES E PESQUISA CLÍNICA. O que é preciso para interpretar corretamente os resultados de uma pesquisa científica? Sugiro aqui, a título de exemplo, a aplicação do enfoque sistêmico na nutrologia cerebral evolutiva para extrair implicações práticas no curto e no longo prazo. Vamos analisar a pesquisa publicada na revista Nutrition Bulletin por Leigh Gibson, que avalia quanto o açúcar ingerido no café da manhã influi no cérebro. Neste estudo de Gibson, um grupo consumia no café da manhã alimentos com alto índice glicêmico (o índice glicêmico mede quão rápido o alimento ingerido libera o açúcar contido nele. Quanto mais rápido o açúcar sobe, maior o índice glicêmico). Um segundo grupo ingeria alimentos com baixo índice glicêmico e um terceiro grupo nada comia no café da manhã. Nos testes de atenção, utilizando-se o reconhecimento de cores e de palavras, os que estavam em jejum se saíram melhor, em segundo lugar, os que ingeriram alimentos de baixo índice glicêmico e, em terceiro lugar, o que ingeriram alimentos de alto índice glicêmico. Nos testes de palavras que deveriam ser memorizadas, quem melhor as lembrava eram os que ingeriram alimentos de baixo índice glicêmico e os que obtiveram pior resultado foram os que se encontravam em jejum. Gibson descobriu que 25 gramas de glicose é a dose ótima, mais que isso pode ser prejudicial, principalmente se estivermos ansiosos pela manhã. No jejum, o estômago libera grelina, tornando-nos atentos. O aumento de açúcar no sangue é absorvido pelas “babás” dos neurônios, os astrócitos que armazenam o açúcar extra e o fornecem quando os neurônios dele precisam. Se o estoque esgotou o neurônios do cérebro utilizam o sistema Hipotálamo-Pituitária-Adrenal que, ao liberar adrenalina e corticoide, retira as reservas do fígado e músculos e, além disso, estimula a gliconeogênese, geração de glicose, queimando aminoácidos. A explicação ficaria aqui, no artigo de Gibson. No enfoque sistêmico aplicado à nutrologia cerebral evolutiva, o jejum produz serotonina-NCAM-NGF, que melhora a área polimodal da recepção, o sistema colinérgico e noradrenérgico do lobo frontal, o que tornava o homem primitivo mais sensível ao contexto da caça, onde o reconhecimento de cores e sons (palavras, ainda que rudimentares) do grupo de caça foram cruciais. No enfoque sistêmico, além do eixo H.P.A, a implicação do jejum repetido em ciclos horários, como os circadianos e sazonais eventuais da dieta paleolítica (uma combinação de dieta de frutos do mar com a dieta “arco-íris” de vegetais e legumes, verduras e frutas, além de água com lítio orgânico e sem fluo, cloro e alumínio e outros metais tóxicos), as reservas nutricionais de minerais, vitaminas, aminoácidos e alimentos ricos em fibras permitiam um jejum que estimulasse a produção de serotonina – NCAM e NgCAM-NGF (fator de crescimento neural), antioxidantes primários e a síntese da noradrenalina no lobo frontal, aguçando a atenção e a associação em série, essenciais para o planejamento da caça. O eixo H.P.A também pode ser estimulado pelo excesso de glicose repetido, no estilo atual, pelo alto índice glicêmico a aumentar a perda de minerais pela urina, tais como zinco, cromo, manganês, cálcio e magnésio. O resultado da falta de zinco, cromo é a dificuldade de produzir a síntese de bombas de injeção de glicose do sangue para o líquido do cérebro (liquor) e deste paras os neurônios e glia (GLUT1 e 3) respectivamente. Além disso, a dificuldade da síntese de serotonina, dopamina e receptores D2 de dopamina causam prejuízo à inteligência e ao humor. A falta de glicose no neurônios (neuroglicopenia), conforme locus minor resistentiae, lugar de menor resistência ao déficit ATP e excesso de radicais livres resultantes, costuma gerear um círculo vicioso de inflamação que desregula o sistema F.H.A (Fronto-Hipocampal-Amigdalino), que desregula o H.P.A que, por sua vez, desregula o sistema de absorção de minerais, gerando uma cascata de má absorção de nutrientes que afetarão a mitocôndria onde haverá deficiência de A.T.P e excesso de radicais livres, fechando o circulo vicioso FHA-HPA-MAB-MIT. O estresse oxidativo cerebral patológico (SOXCP) vai bloquear a inteligência emocional, o quociente-emocional (BQE), gerar depressão, ansiedade, agressividade, auto-estima oscilante, pânico e obsessão (DAPO) e, no longo prazo gerar distúrbios de personalidade, dependência química e social e violência, sendo que nove zona cerebrais podem estar envolvidas na degeneração moral. No meu livro “Mente Criativa, A Aventura do Cérebro Bem Nutrido” (Ed. Vozes), descrevo o circulo vicioso acima e denomino “efeito Borboleta Cinza”, incluindo a hipótese de que as doenças mentais que triplicaram em todos os continentes nos últimos 20 anos (incluindo o autismo, que aumentou cerca de 17 vezes, a depressão, Alzheimer e o Parkinson) estaria sendo causadas não só pela poluição, mas pelo déficit de nutrientes, por exemplo, o café da manhã com alto índice glicêmico e outros erros alimentares. A pesquisa prioritária das causas do sofrimento humano e da degeneração moral, bem como do seu oposto, ou seja, das causas da felicidade e das causas biológicas, da criatividade e da moralidade, encontram enorme obstáculos desde 1980, quando as Universidades fizeram parcerias com empresas com o apoio de legislação governamental que reservou o direito de patentes das descobertas somente às empresas e nada deixando às instituições universitárias. As associações médicas e revistas cientificas, adicionalmente, tem que lidar com o conflito de interesses em pesquisa clinica, isto é, entre a saúde e o lucro deste esquema. Sheldom Krinski, entrevistado no programa Milênio de 13/10/07, no canal Global News, confirma as denuncias feitas por Márcia Angell no livro “A Verdade sobre os Laboratórios Farmacêuticos” (Ed. Record, 2007), bem como Mathias Rath no site http://www.dr-rath-foudation.org/. Ver por igual o segundo volume dos Cadernos de Bioética do Cremesp que fiscaliza os conflitos de interesses em pesquisa clinica, lançados no 7º Congresso de Bioética.
MINERALOGRAMA NAS DOENÇAS MENTAIS
MINERALOGRAMA NAS DOENÇAS MENTAIS 1- O mercúrio (Hg) é mensurável pelo cabelo ou excreção urinária após provocação por DMSA. O neonato tem mais mercúrio que a mãe, mas depois desaparece o mercúrio do cabelo e é excretado pelo teste DMSA. O mercúrio bloqueia a barreira hametoencefálica para bombeamento de vitamina B12 para o líquor. O Hg também bloqueia as GAP-JUNTIONS da conexão entre a bainha e mielina com o axônio, diminuindo em mil vezes a entrada de nutrientes e retirada de poluentes. O Hg produz grumos nas mitocôndrias, diminuindo a produção de ATP, aumentando o cálcio intracelular e os radicais livres que fragmentam inicialmente o DNA mitocondrial e depois o nuclear, principalmente na memória de trabalho que se encontrar disfuncional em neurodegenerações do AUTISMO, ESQUIZOFRENIA E ALZHEIMER. O Hg bloqueia dineína, que transporta NGF, BDNF, etc., responsáveis pela neuroplasticidade cognitiva e afetiva. 2- A excreção de mercúrio pela urina depleta o lítio mensurável pela dosagem eritrocitária correlata com a capilar, diferente da plasmática, menos precisa no caso de depressões refratárias, principalmente com riscos do triângulo das mortes violentas descrito pela Organização Mundial da Saúde (suicídio, homicídio e acidentes de trânsito) e adicionalmente a escalada de drogas objeto da ADITOLOGIA, especialidade reconhecida na França. Segundo Eric Kandel, a serotonina produz uma cascata N-CAM e Nh-CAM que produzem NGF e DBH (enzima de síntese de noradrenalina), que evita, segundo Wise-Stein, a autoxidação de dopamina por acúmulo nos terminais noradrenérgicos na região dorso lateral esquerda do LOBO FRONTAL, onde há redução de noradrenalina. Esta região lesionada está correlata com o grau de distúrbio cognitivo da ESQUIZOFRENIA e o teste WTC que indica a falta de flexibilidade nas decisões sensíveis a mudanças de contexto ambiental. O lítio também facilita a síntese de serotonina e o aumento de receptores tipo 1 e diminuição de receptores tipo 2. Os receptores tipo 1 dos neurônios estão diminuídos e do tipo 2 estão aumentados em correção com depressão, ansiedade, pânico e pensamento obsessivo. O receptor tipo 1 da astrologia estimula a síntese de S-100-BETA, neurotrofina que regenera o cito esqueleto do neurônios e da própria glia. Segundo Eugenia Wang, a razão glia/neurônio é o principal marcador de longevidade cerebral. O lítio aumenta em três por cento ao mês o espessamento do córtex cerebral. Adicionalmente, recente pesquisa demonstrou que o alvo principal é o LOBO FRONTAL. 3- Além desta relação entre nutrientes e poluentes (lítio e Hg), existem inúmeros outros, tais como o cromo, vanádio, ômega 3, que aumentam a sensibilidade dos receptores de insulina que atua no cromossomo 11 e estimulam a expressão de transportadores de glicose para o cérebro (GLUT-1/GLUT-3), evitando a hipofrontalidade correlata com distúrbios cognitivos e afetivos graves em testes com neuroimagem. Além disso aumenta a expressão de PKC, cujo componente ZINC FINGER, um fator de transcrição, regula a utilização pelo cérebro de vitamina A, D e três tipos de hormônios: corticoides, tireóide, testosterona e estrógenos. 4- Nancy Andreasen em seu livro “ADMIRÁVEL CÉREBRO NOVO”, apresenta um modelo de pesquisa que conecta o mapeamento genético com o mapeamento cerebral, conceitos estes que permitiram o melhor diagnóstico, tratamento, prevenção de problemas mentais e perspectivas de aperfeiçoamento da relação mente-cérebro. Este livro foi elogiado pelas duas revistas consideradas de maior valor científico para inserir as Universidades do mundo numa hierarquia daquelas que, pelo seu excelente grau de cientificidade, merecem maior credibilidade. A autora também pensa que as decisões políticas sobre saúde deveriam ser priorizadas a partir das implicações cientificas preventivas desta psiquiatria e medicina avançada. Em meu livro “MENTE CRIATIVA” (Ed. Vozes), defendo o conceito de democracia como a equivalência entre o PODER de DECISÃO e o PODER DE SOLUÇÃO. Seria então o elogiável conceito de Nancy Andreasen de que a cientificidade dos programas de saúde (PODER DE SOLUÇÃO) devam orientar as prioridades sobre saúde (PODER POLITICO DE DECISÃO).
MEMÓRIA E DEPRESSÃO
MEMÓRIA E DEPRESSÃO A depressão e a falta de memória têm em comum a falta de proteínas BDNF e NGF. A falta de serotonina que representam fatores de regeneração cerebral nessas duas doenças. As escalas de avaliação da depressão acusam a existência da depressão três e meio anos antes de surgir a doença de Alzheimer, o que sugere a prevenção do referido mal através do tratamento nutricional da depressão. A depressão , em 30% dos casos, apresenta a carência, além de serotonina, de dopamina e noradrenalina, necessárias, justamente com PGE1 (uma gordura produzida por ômega 6 e outros nutrientes), para sintetizar melatonina, o mais poderoso antioxidante endógeno contra o estresse oxidativo, seja proveniente de metais tóxicos, seja oriundo de conflitos que desregulam o hormônio cortisol, sendo que este lesiona regiões-chave do cérebro para a depressão e a memória, por exemplo, o hipocampo e o lobo frontal. Os aminoácidos precursores que ajudam a produzir serotonina são o triptofano e o 5HTP, os quais combinados com o SAM produzem não só a serotonina mas também a melatonina, isso com os nutrientes referidos no item 4. O cobalto, mineral componente da vitamina B12, é detectado pelo mineralograma do cabelo e está correlacionado, juntamente com o lítio baixo e ao risco de perda de memória. “ A depressão e a falta de memória têm em comum a falta das proteínas BDNF e NGF” A correção com suplementos faz subir, após três e/ou nove meses de uso, estes minerais nutrientes no mineralograma capilar, indicando a melhora destas doenças; melhora esta tanto maior quanto mais precoce a intervenção terapêutico-preventiva. A vitamina B12, combinada com a B9 (ácido fólico ou melhor folínico) e a B6 faz subir mais rapidamente o cobalto, o que ocorre num período de cerca de dois meses e meio (período relativo à grande maioria das pessoas). Metais tóxicos impedem a B12 de entrar no cérebro, por isso é importante remover o excesso de mercúrio e outros, revelados pelo mineralograma capilar, exame que mede com mais precisão a ausência de nutrientes ou o excesso de poluentes (como metais tóxicos) do que o mineralograma por biorressonância, o chamado “exame do dedinho” Os reguladores de receptores tipo 1 de serotonina aumentam como o ômega 3 do tipo EPA e com o lítio, preferivelmente o orotato de lítio, que penetra com mais facilidade nas membranas do glóbulo vermelho (onde deve ser medido não no plasma) e no cérebro (correlato com o mineralograma). Estes receptores ativados produzem, por sua vez, a ativação do circuito do prazer no cérebro e estimulam a astroglia que rodeia os neurônios da inteligência emocional e da memoria a produzir a proteína S100B, que regenera o citoesqueleto dos neurônios e das próprias babás dos neurônios, as astroglias, marcadores de longevidade cerebral quanto mais alto o seu número (razão glia/neurônio) em relação aos neurônios. O EPA e o lítio diminuem os receptores tipo 2, responsáveis pela baixa tolerância à dor da imperfeição, ansiedade e agressividade. O inositol, açúcar fosfatado e oxigenado produzido 50% no cérebro, aumenta a sensibilidade dos receptores tipo 1 de serotonina, sendo que em dose de 12 gramas ingeridas por dia reduz a depressão, ansiedade e o pânico, enquanto em doise maior de 18 gramas reduz o pensamento obsessivo. Isto pode estar relacionado com a produção de ATP no lobo frontal, um tipo de “bateria” que fornece energia para a inteligência emocional e o fator G da inteligência global, que permitem maior compreensão para desmanchar conflitos e força de vontade para controlar impulsos, “desneurotizando” atitudes rígidas, esquizóides, paranoides e histriônicas que caracterizam distúrbios de personalidade em depressões crônicas mesmo “brandas” Qualquer atraso na reposição de nutrientes e na retirada de elementos poluentes torna cada vez mais difícil a recuperação rápida e frequentemente é atribuída a predisposição genética e não a fatores desencadeantes ambientais, tanto nutricionais e tóxicos físico-quimicos, como o excesso da presença de pessoas “toxicas” na comunicação ou a falta de pessoas “nutritivas, ou seja de mentes criativas.