Dr Juarez Callegaro

A DEPRESSÃO E O MINERALOGRAMA

A depressão se caracteriza pela desregulação do circuito do prazer que, ao diminuir sua sensibilidade, também reduz a resposta de aproximação amorosa a si, ao outros e à natureza. O circuito da do, aumentando em sensibilidade a ponto de hipertrofiar as amígdalas cerebrais, gera baixa tolerância à frustração e repostas desproporcionais (de ansiedade e/ou agressividade) aos fatos. O excesso de adrenalina aumenta os corticoides, e o hormônio do stress bloqueia a absorção de minerais pelo organismo. A deficiência de minerais impede a produção e desregula os receptores de serotonina, noradrenalina e dopamina, o senado do bom humor e da inteligência emocional. O bloqueio da inteligência emocional se manifesta em neuroimagens por hipofrontalidade, havendo queda de energia  (medida na região frontal do cérebro) por diminuição de baterias chamadas ATP.

O mineralograma do cabelo revela um perfil de minerais correlacionado com a depressão. Por exemplo, falta de zinco, magnésio, cromo, lítio, cobalto, manganês, iodo, enxofre, selênio. A análise contextual destes minerais, ao cruzar com minerais tóxicos como alumínio, chumbo, mercúrio, que também bloqueiam a produção de ATP e a inteligência emocional, evidencia uma maior predisposição a distúrbios de comportamento nas relações humana, no estudo e no trabalho criativo, gerando stress psicossocial. Da mesma forma, aumenta o risco de somatização como a predisposição à insônia, fadiga, queda de imunidade para alergias, reumatismos, infecções, proliferação de psoríase, nódulos cancerosos, risco cardíaco etc., frequentes co-morbidades muito além do pânico e pensamento obsessivo. É importante distinguir, na nossa opinião, o mineralograma por biorresonância, sem valor comprovado, do mineralograma do cabelo feito em grandes laboratórios, com décadas de comprovação e que apresenta correlação com neuroimagem, perfil eritrocitário de mineirais, teste de personalidade, teste terapêuticos de substituição de medicamentos por minerais e nutrientes, com isso evitando a dependência medicamentos e o risco de efeitos colaterais bem conhecidos, tais como impotência sexual, obesidade, além dos citados acima.

BIOGRAFIA

Juarez Nunes Callegaro, nascido em Santiago (RS), formou-se em Medicina pela UFRGS. Fundou e liderou o primeiro Pronto Socorro Infantil de Porto Alegre e lecionou na PUC-RS, onde supervisionou estagiários de Psicologia Clínica. Foi presidente da Associação de Hipnologia Médica do RS e vice-presidente da Associação Brasileira de Cibernética e Sistemas Gerais. Representou o Brasil no I Congresso Brasileiro de Cibernética em 1972, integrando conceitos da cibernética à psiquiatria e educação, o que levou à criação da Medicina e Psiquiatria Ortossistêmica, revolucionando o entendimento da nutrologia cerebral.

Discípulo de Linus Pauling, participou de congressos nacionais e internacionais e foi pioneiro em nutrologia cerebral no Brasil. Lecionou em diversas universidades, incluindo a Universidade São Camilo e a Universidade Veiga de Almeida, além de participar em cursos internacionais em Lisboa e Florença. Foi reconhecido por suas contribuições científicas, recebendo o título de “Mestre Notório Saber” pela Associação Brasileira de Oxidologia.

Callegaro palestrou em inúmeros congressos internacionais e foi diretor científico no Congresso Internacional de Medicina Integrativa para a Saúde Mental, realizado em São Paulo. Publicou obras como Mente Criativa e Nutrição Cerebral.

Ele afirma que a nutrição pode melhorar a inteligência e o bem-estar humano. Para ele, a Medicina Ortossistêmica é uma proposta de revolução pedagógica e biológica que busca identificar as causas do sofrimento e promover a harmonia entre as necessidades e os recursos humanos, com o objetivo de alcançar uma sociedade mais justa e colaborativa.

Dr. Juarez Nunes Callegaro